Arte em papel! encanta visitantes na biblioteca UNIFATEA
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Publicado em 13/05/2019

Que tal visitar a biblioteca UNIFATEA e conferir a exposição cultural de Quilling: Arte com Papel.

A atração reúne uma série de trabalhos da artista Daniela Kano que ficará até o dia 17 de maio em período integral.

A entrada é franca e está aberta a toda comunidade interna e externa.

Quilling é uma forma de desenhos feitos de papéis, fitas de cetim e outros materiais. O papel utilizado nos trabalhos em quilling podem ser de várias gramaturas, cores e formatos. É um trabalho minucioso, que exige tempo e paciência. Apesar de pouco conhecido no Brasil, é um trabalho que exige criatividade e com artistas mundialmente conhecidos, como a artista e ilustradora Yulia Brodscaya. Seus trabalhos vão desde pintura têxtil, origami e colagem até as mais tradicionais técnicas artísticas. Nos seus trabalhos gráficos usados no marketing de lojas e produtos ela usa tirinhas de papel dando uma nova roupagem ao quilling.

Sua origem é incerta, mas sabe-se que a técnica já era realizada na Europa (Itália, França e Inglaterra) durante a Idade Média. Durante o Renascimento, as religiosas decoravam relicários e gravuras sagradas, acrescentando toques dourados e muita ornamentação. A associação francesa Trésors de Ferveur preserva relicários feitos nos séculos XVII e XVIII, que fazem parte da coleção de “Objetos de Fé”. Essa associação mantém uma exposição itinerante de algumas dessas obras. Os trabalhos com as tirinhas de papel parecem realmente ouro e prata. A ligação religiosa com o quilling foi mantida quando a arte foi difundida na Inglaterra com o desenvolvimento do papel. As igrejas mais pobres produziam relicários, aos quais eram acrescentados gravuras dos santos referentes à relíquia na obra, totalmente enfeitados com quilling.

No passado esse trabalho era feito como lazer com a intenção de fazer objetos decorativos tais como: painéis e brasões. Mais tarde o trabalho era feito em latas de chá, caixas de madeira, biombos, armários, molduras, etc. Caixas foram feitas nessa época apenas para receber os trabalhos em quilling. O quilling era divulgado e era um quesito a mais para internatos femininos que anunciavam:” …. ele proporciona uma agradável diversão estimulando a criatividade da mente feminina e, ao mesmo tempo, proporciona o lazer de uma hora em inocente recreação … ” (The New Lady’s Magazine – 1786).

 

Publicado por Guilherme Costa

Estagiário de Jornalismo - Inova FM 

 

Fonte: Unifatea

 

Imagem/Divulgação: Unifatea

 

 

 

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